Os dados podem ajudar a reduzir a reincidência e reformar a justiça criminal

Em um momento em que muitos americanos estão pensando no futuro de suas comunidades, uma questão importante importante é a reforma do sistema de justiça criminal. Novos métodos de pesquisa e análise de dados oferecem evidências de maneiras aprimoradas de resolver problemas de longa data no sistema penitenciário. Esses métodos analíticos também podem ajudar a projetar programas que se correlacionem mais de perto com os resultados eficazes. A redução da reincidência pode contribuir para estabilizar a vida de pessoas anteriormente encarceradas e suas famílias, diminuindo os custos associados ao encarceramento e reduzindo as taxas de criminalidade. A reincidência é definida como a taxa na qual os indivíduos retornam à prisão após a libertação do ex -encarceramento. O estudo constatou que as melhorias na taxa de reincidência se correlacionavam com alguns programas de treinamento prisional mais do que outros. Descobrimos que as taxas de pessoas encarceradas federais poderiam ser reduzidas em mais de 10%, a um custo inferior a 1% do orçamento total do Bureau Federal de Prisões (BOP), se a programação certa for aplicada rigorosamente às pessoas certas da maneira certa no momento certo.

Consider the goal of reducing prison recidivism. Reducing recidivism can contribute to stabilizing the lives of formerly incarcerated people and their families, lowering the costs associated with incarceration, and reducing crime rates.

As part of an analytics-based research effort with the US Department of Justice (DOJ), our team at BCG explored a data-driven approach to evaluate and improve in-prison efforts to reduce recidivism. Recidivism is defined as the rate at which individuals return to prison after release from former incarceration. The study found that improvements in the recidivism rate correlated with some prison training programs more than others.

For example, programs that included cognitive-behavioral therapy components were significantly more effective in reducing recidivism. We found that the rates for federal incarcerated people could be reduced by more than 10%, at a cost of less than 1% of the total Federal Bureau of Prisons (BOP) budget, if the right programming is applied rigorously to the right people in the right way at the right time.

Os quatro métodos analíticos implantados no estudo podem ajudar a abordar muitos problemas intransigentes enfrentados pelos departamentos de correções federais e estaduais. As técnicas de análise que usamos podem identificar o que funciona e quais populações precisam mais de ajuda, mesmo sem dados completos ou perfeitos. Mais importante, esses métodos têm maior probabilidade de evitar vieses explícitos ou implícitos e destacar soluções promissoras previamente esquecidas. Um estudo de 2016 do Instituto Nacional de Ciências da Construção descobriu que, para cada US $ 1 gasto em furacões, inundações, terremotos ou preparação para incêndios, US $ 6 são economizados em custos de socorro. Da mesma forma, os estados que se comprometeram com programas agressivos para limitar o encarceramento e a reincidência viram uma redução nos funcionários da prisão e no fechamento da prisão, levando a economia financeira e diminuindo as taxas de criminalidade. O fornecimento de financiamento federal aos agentes da prisão estadual e local para programas que reduzem a reincidência poderia, portanto, produzir ganhos semelhantes. Em vários momentos, houve até 11.000 programas de BOP destinados a melhorar os resultados da reentrada, quase todos originários das instalações locais e concorrer a critério local. Eles variaram em qualidade, rigor e acesso, e apenas alguns programas compartilharam seus resultados ou informações com outras pessoas. Além disso, apenas alguns programas nacionais foram avaliados em termos de impacto. Os dados sobre as opções de aprendizado de presos, resultados a longo prazo e taxas de reincidência são, portanto, incompletos ou dispersos.

A Context for Reform

Managing recidivism is a form of prevention, similar in some ways to disaster preparedness. A 2016 study by the National Institute of Building Sciences found that for every $1 spent on hurricane, flood, earthquake, or wildfire preparedness, $6 are saved in disaster relief costs. Similarly, states that have committed to aggressive programs to limit both incarceration and recidivism have seen a reduction in prison staff and prison closures, leading to financial savings and decreasing crime rates. Providing federal funding to state and local prison bureaus for programs that reduce recidivism could thus yield similar gains.

One stumbling block has been a lack of reliable information about effectiveness and quality for the large number of programs designed to smooth reentry and reduce recidivism in the federal and state prison systems. At various times there have been as many as 11,000 BOP programs aimed at improving reentry outcomes, nearly all originating at local facilities and run at local discretion. These have varied in quality, rigor, and access, and only a few programs have shared their results or insights with others. Moreover, only a handful of national programs have been evaluated in terms of their impact. The data about inmate learning choices, long-term outcomes, and recidivism rates is thus incomplete or scattered.

Uma iniciativa de pesquisa de protótipo

Research in recidivism has often been inconclusive because of these gaps in the collection of data, disparate data sources, and few longitudinal studies that cover change over time. In launching its analytics effort with BCG, the DOJ was looking for a data-driven assessment of what works.

O estudo começou articulando perguntas que definiram as metas de pesquisa:

• Que programas o BOP forneceu? Quais foram os mais eficazes? Onde houve lacunas? Ele conduziu entrevistas com guardas, libertou indivíduos, pessoal da BOP, criminologistas e outros profissionais. Os pesquisadores descreveram quais tipos de programas estavam mais correlacionados com reduções na reincidência (por exemplo, terapias cognitivas e programas de empregos).
• Who needed to receive these programs, when, and in what “dosage”?
• How could these programs be provided in the most effective way?

To answer these questions, the team analyzed and created data sets, reviewed the major academic research, government reports, best practices, and benchmarks for reducing recidivism. It conducted interviews with wardens, released individuals, BOP personnel, criminologists, and other practitioners.

First, the team developed a taxonomy of programs, outlining the full spectrum of what programs should be available in prison systems. The researchers outlined which types of programs were most correlated with reductions in recidivism (for example, cognitive behavioral therapies and jobs programs).

Então, a equipe usou três fontes de dados diferentes para avaliar as necessidades da população encarcerada:

1. Dados básicos de atribuição, como idade, razão para encarceramento, níveis de educação e necessidades básicas de saúde médica e mental. Isso ofereceu uma perspectiva preliminar sobre fatores como a necessidade de alcoolismo e tratamento de abuso de substâncias e educação adicional. Dessa forma, poderia se aproximar da composição do sistema prisional federal. Subpopulações, como mulheres, doentes mentais, etc.), juntamente com as necessidades atualmente que não estão sendo atendidas pelo sistema de programação existente. À medida que os dados são coletados ao longo do tempo, os padrões de correlação podem ser usados ​​para identificar os recursos que representam o sucesso. A experiência qualitativa também é usada para ajudar a obter avaliações significativas da correlação quantitativa. Por exemplo, um pequeno grupo pode ser reunido para entender os dados: discutir e interpretar os padrões que emergem, para testar de pressão e validar seu significado, garantir a equidade e mitigar o viés e generalizar com credibilidade dos específicos para conclusões mais amplas.
2. To simulate proxy data for the BOP incarcerated population and its greatest potential leverage points for reducing recidivism, the team reweighted an existing state-level data set of incarcerated population programming needs. That way it could approximate the makeup of the federal prison system.
3. The team also leveraged a US Courts-run risk-needs assessment of the released federal prison population as a proxy for unmet needs while incarcerated.

Using these three data sets, a fuller picture emerged of the major programming needs for this population (and critical subpopulations, such as women, the mentally ill, etc.) along with the needs currently not being met by the existing programming system.

Similar methods can be used to assess any criminal justice system, at local or broad scale. As data is gathered over time, patterns of correlation can be used to identify the features that represent success. Qualitative expertise is also used to help draw meaningful assessments from quantitative correlation. For example, a small group can be brought together to make sense of the data: to discuss and interpret the patterns that emerge, to pressure-test and validate their significance, to ensure equity and mitigate bias, and to credibly generalize from the specifics to broader conclusions.

Essas conclusões podem ser usadas para fazer alterações na política, para ajustar a lista de fornecedores ou para introduzir e testar novos programas. O uso de análises preditivas-conclusões orientadas a algoritmos sobre possíveis eventos futuros-aceita dados do passado para melhor planejar o futuro. Um sistema de justiça pode priorizar as necessidades das pessoas encarceradas e antecipar quais programas provavelmente serão eficazes e devem ser aumentados. Essas conclusões podem influenciar diretamente diretamente o design e a avaliação do programa. Além dos achados da amostra que já descrevemos, bem como uma revisão do que funcionou bem no sistema até o momento, o estudo também recomendou alterações nos processos existentes que deveriam acompanhar análises mais avançadas. Ao adaptar estruturas organizacionais, é útil aplicar a metáfora de

A Path Forward

Organizations and processes in the criminal justice and corrections systems must also evolve to optimize around emerging analytical or technical capabilities. Beyond the sample findings we already described, as well as a review of what has worked well in the system to date, the study also recommended changes in existing processes that should accompany more advanced analytics. In adapting organizational structures, it’s helpful to apply the metaphor of Uma organização biônica: misturando os pontos fortes da habilidade e tecnologia humanas para criar novos recursos dramáticos . Essas recomendações se enquadram amplamente nas quatro categorias a seguir.

1. Reconhecer e atender às necessidades individuais. Esses dados são fundamentais para combinar programas de treinamento e reabilitação às necessidades do indivíduo. When an individual enters the prison system, the intake assessment should gather attributional information: the individual’s recent employment status, educational background, family status, level of family support, key components of physical and mental health, addiction status, and financial stress level. This data is instrumental in matching training and rehabilitation programs to the individual’s needs.

O mesmo nível de insight e personalização também deve ocorrer para aqueles que saem do sistema. A partir de um ano após a liberação programada, as pessoas encarceradas podem se beneficiar de classes específicas em habilidades básicas da vida (como gerenciamento financeiro), habilidades familiares e de relacionamento (como gerenciar redes sociais) e preparação de emprego.

2. Meça a eficácia e expanda os programas que funcionam. Os programas de treinamento mais frequentemente oferecidos aos presos envolvem habilidades no trabalho, mas a pesquisa sugere que programas que buscam modificar o comportamento podem desempenhar um papel igual ou mais significativo na diminuição da reincidência. Fatores de risco para pessoas anteriormente encarceradas incluem questões relacionadas ao gerenciamento da raiva, associados que foram presos, discórdios familiares e conjugais e abuso de substâncias. O treinamento da TCC está diretamente correlacionado com as reduções na reincidência, mas poucas pessoas encarceradas recebem o valor de que precisam. Freqüentemente, esse treinamento é realizado por meio de programas direcionados ao abuso de substâncias ou crimes sexuais, o que limita o número de participantes. Outras pessoas encarceradas também se beneficiariam do treinamento básico de habilidades cognitivas. Programas mais intensivos também podem ser necessários para pessoas com problemas moderados de saúde mental. Esses indivíduos podem receber programas de aconselhamento e terapia. A participação também pode estar vinculada a privilégios aumentados ou talvez sentenças reduzidas. Além disso, os presos devem ter acesso contínuo a "disparos" de programação de atualização. Finalmente, sua resposta a esses programas críticos deve ser rastreada para entender melhor - e melhorar - a eficácia do portfólio de treinamento.

Cognitive-behavioral therapies (CBT) can assist in reducing the risk from some of these factors and help to provide additional coping skills, such as training in emotional regulation and impulse control skills. CBT training is directly correlated with reductions in recidivism, yet too few incarcerated people receive the amount of it they need. Often, this training is delivered through programs targeting substance abuse or sex offenses, which limits the number of participants. Other incarcerated people would also benefit from basic cognitive skills training. More intensive programs may also be needed for people with moderate mental health problems. These individuals could be offered counseling and therapy programs.

To ensure participation, completion of CBT programs should be a prerequisite for enrollment in occupational training programs. Participation could also be linked to increased privileges or perhaps reduced sentences. Moreover, inmates should have ongoing access to “booster shots” of refresher programming. Finally, their response to these critical programs should be tracked to better understand—and improve—the effectiveness of the training portfolio.

3. Aumente a qualidade do portfólio do programa, compartilhando as melhores práticas. Os sistemas prisionais devem realizar auditorias aleatórias para melhorar continuamente a qualidade e a responsabilidade de todas as categorias de programas de treinamento: educacional, ocupacional, cognitivo e comportamental, e aqueles orientados para as habilidades da vida e a preparação para liberar. A lista de ofertas deve ser mantida atualizada e relevante para as necessidades atuais das pessoas encarceradas.

Por exemplo, o projeto de treinamento de trabalho não deve ser de responsabilidade de um diretor individual. Deve ser regionalizado ou nacionalizado, aproveitando os recursos acadêmicos fora da área imediata e do ensino a distância. Os dados podem fornecer orientações sobre quais empregos têm o maior potencial de renda constante para pessoas anteriormente encarceradas em diferentes regiões do país. Também pode ajudar a fornecer orientação para programas de emprego adicionais e investimento sistêmico mais amplo. Como um diretor de uma instalação de alta segurança disse: "Adoraria oferecer algo como carpintaria, mas eu simplesmente não tenho o tipo de equipamento, instalação ou espaço para fazer isso". Os dados precisos e atualizados podem ajudar a orientar os recursos para os programas certos.

4. Aproveite os dados para antecipar pessoal e outras necessidades de recursos. Todas essas práticas dependem de ter assistentes sociais qualificados, educadores e outros membros da equipe para desenvolver, supervisionar e fornecer programas e serviços eficazes. Tanto a TCC quanto o treinamento no trabalho são limitados pelo número de funcionários disponíveis, tanto nas áreas rurais (onde o pool de talentos pode ser mais limitado) e nas áreas urbanas (onde as prisões devem competir com salários mais altos oferecidos em outros lugares). É necessária uma estratégia dinâmica de RH para contratar, treinar e motivar psicólogos adicionais, especialistas em tratamento, médicos, assistentes sociais e outros funcionários especializados. A análise dos dados pode ajudar a identificar quantos funcionários - e com que credenciais - são necessários para realizar a estratégia de programação fornecida.

Social workers, for example, can make a dramatic difference, supporting family ties and other external opportunities, and increasing incarcerated person check-ins beginning two years before release. A dynamic HR strategy is needed to hire, train, and motivate additional psychologists, treatment specialists, clinicians, social workers, and other specialized staff. Data analysis can help to identify how many staff—and with what credentials—are needed to carry out the given programming strategy.

Muitas instalações precisam de outros tipos de suporte além do pessoal. Os dados mostram que o investimento inicial no treinamento da equipe da unidade, as ferramentas de avaliação de risco e o recrutamento tende a pagar drasticamente nos resultados da reincidência. Essa nova maneira de trabalhar aplica dados e estratégias orientadas por análises para fornecer melhores resultados não apenas em todos os tipos de sistemas de justiça, mas também em outras áreas do governo. O poder da bolsa é um dos veículos mais fortes que os governos possuem, e a análise pode fazer uma grande diferença em áreas como moradia, infraestrutura, assistência médica e infraestrutura. Embora as análises não substituam e não possam substituir o julgamento humano, elas podem ser uma ferramenta valiosa para usar ao lado dela. No final, a análise oferece um ponto de partida importante para pensar em como gerenciar qualquer agência ou instituição em que decisões aparentemente pequenas possam ter consequências significativas para os indivíduos e suas comunidades. Parceiro

The World of Data-Driven Services

The four steps we have just described represent the beginning of a path on which data can be leveraged to influence programming decisions and ultimately criminal justice outcomes. This new way of working applies data and analytics-driven strategies to provide better outcomes not only in all kinds of justice systems but also in other areas of government.

In general, analytics will and should be used for a wider variety of government-based interventions in social programs and social justice. The power of the purse is one of the strongest vehicles that governments have, and analytics can make a great difference in fields like housing, infrastructure, health care, and infrastructure. Although analytics do not and cannot replace human judgment, they can be a valuable tool to use alongside it. In the end, analytics offer an important starting point for thinking about how to manage any agency or institution where seemingly small decisions can have significant consequences for individuals and their communities.

The authors would like to acknowledge Olivia Anglade, a project leader in BCG's Washington, DC office, for her contributions to this article.