A década passada foi extraordinária para o Brasil. O país superou a marca de US $ 10.000 do PIB per capita e se tornou a sexta maior economia do mundo. As empresas de capital aberto mais líquidas criaram um valor substancial, produzindo retorno médio anual dos acionistas totais - apreciação de preços mais dividendos - de 19 % de 2004 a 2011. Esses retornos foram em grande parte o resultado do rápido crescimento da receita na maioria dos setores da economia brasileira. Espera-se que a expansão do consumo perca o vapor, pois o Brasil fecha as lacunas de penetração com economias desenvolvidas em várias categorias, bem como nos níveis de estoque de crédito ao consumidor. Uma economia global lenta enfraquecerá a demanda por mercadorias brasileiras. Nossa análise mostra que aproximadamente 74 % do crescimento do PIB na última década deveu -se ao aumento do número de pessoas que trabalham e apenas 26 % foram atribuídas aos ganhos de produtividade. Isso é muito diferente do crescimento orientado à produtividade de outras economias em rápido desenvolvimento. À medida que a expansão da força de trabalho enfraquece, será fundamental para o Brasil aumentar significativamente a produtividade para atender à sua aspiração do crescimento do PIB em mais de 4 % ao ano.
However, the demand that fueled past growth is changing. Consumption expansion is expected to lose steam as Brazil closes penetration gaps with developed economies in several categories, as well as in consumer-credit stock levels. A sluggish global economy will weaken demand for Brazilian commodities.
On the supply side, productivity has emerged as the key challenge for Brazil and companies operating in Brazil. Our analysis shows that approximately 74 percent of the GDP growth over the past decade was due to the increase in the number of people working and only about 26 percent was attributable to productivity gains. This is very different from the productivity-driven growth of other rapidly developing economies. As the workforce expansion weakens, it will be critical for Brazil to increase productivity significantly to meet its aspiration of growing GDP by more than 4 percent per year.
Para prosperar nesse novo ambiente, as empresas devem procurar novas maneiras de criar o valor dos acionistas que dependem menos do crescimento. A estratégia certa será diferente para cada empresa. No entanto, ajustar portfólios de negócios e melhorar a produtividade serão importantes fatores de valor na maioria dos casos. O que funcionou no passado pode não ser uma receita para o futuro. As empresas capazes de enfrentar esses desafios - particularmente aumentando a produtividade - estarão bem posicionadas para servir ao mercado doméstico considerável do Brasil, aproveitar a posição à frente do país em recursos naturais e continuar a criar valor. Masao Ukon
The next decade in Brazil will impose new challenges but also offer high rewards. What worked in the past may not be a recipe for the future. Companies able to meet these challenges—particularly by boosting productivity—will be well positioned to serve Brazil’s sizable domestic market, take advantage of the country’s advantaged position in natural resources, and continue to create value.