Compartilhando dados para enfrentar nossos maiores desafios sociais

Este é o oitavo artigo de uma série multipart. Nesse sentido, os ODS são a personificação do que chamamos de "mega-uso de dados": problemas e oportunidades complexas que afetam muitos indivíduos, empresas, organizações e governos diferentes. Inclusão financeira, resposta à crise, conservação de recursos, saúde pública e mudança climática são exemplos de mega-uso de dados de dados abrangidos pelos ODS. Mas os dados só podem contribuir para a solução desses problemas, se estiverem prontamente disponíveis e compartilhados.

Achieving most, if not all, of the UN’s 17 sustainable development goals (SDGs) will require the use of data from multiple public and private sources. In this sense, the SDGs are the embodiment of what we call “data mega-use-cases”: complex problems and opportunities affecting many different individuals, companies, organizations, and governments. Financial inclusion, crisis response, resource conservation, public health, and climate change are all examples of data mega-use-cases encompassed by the SDGs. But data can only contribute to the solution of these problems if it is readily available and shared.

A boa notícia é que há um foco crescente no uso de big data para suportar os ODS. A ONU apresentou mega-casos específicos de Big Data e lançou a iniciativa Global Pulse para trazer o poder do Big Data e da inteligência artificial para os ODS. Muitos dos casos de uso da ONU alavancam dados de telecomunicações, dispositivos móveis, pesquisas e sentimentos das mídias sociais. Nos últimos quatro anos, especialistas da ONU e líderes empresariais se reuniram anualmente no fórum de dados mundiais da ONU para discutir essas e outras oportunidades. Inovação, dados e o conto de advertência de Henrietta Lacks

Por sua parte, as empresas até agora se concentraram principalmente na criação de valor econômico a partir de dados. Mas com o papel em expansão da Data na consecução das metas ambientais, sociais e de governança, as empresas precisam ampliar seus horizontes. Compartilhando dados-da Internet das Coisas (IoT) e outras fontes-com empresas e organizações que participam de ecossistemas e parcerias público-privadas podem ser uma parte essencial da empresa Impacto social total estratégia e uma base para Modelo de negócios sustentável Inovação .

O valor do compartilhamento de dados

BCG explorou mais de 550 projetos de compartilhamento de dados e iniciativas de negócios inovadoras ou sustentáveis. Destes, identificamos 220 exemplos de compartilhamento de dados para casos de mega-uso. (Consulte o Anexo 1.)

The scope of these initiatives is broad, covering more than seven sectors. Since the same shared data can be used for many purposes, it is not surprising that a third of the projects we identified benefit two or more sectors. For example, a shared geolocation data set helps with efforts to track the potential spread of a virus (health), informs measures to reduce air pollution (environment), and helps with data-driven infrastructure decision making (mobility). Exhibit 2 illustrates the ways in which value can be generated from data sharing for mega-use-cases.

Below we examine five mega-use-cases that illuminate a few of the ways in which data sharing is helping to address some of the world’s most challenging problems.

Financial Inclusion

In 2018, the World Bank estimated that there are some 1.7 billion unbanked adults worldwide. While many factors contribute to this problem, three of the biggest are the cost of banking, the need for documentation, and people’s lack of trust. Underlying these is the need for financial institutions to accurately assess the risk profile of potential customers. For many individuals with limited or no credit history, providing the required information has long been an insurmountable hurdle.

Financial institutions have recently succeeded in expanding access through microfinance and other channels thanks to data shared by and about consumers. China’s Ant Financial and Chile’s Destácame use novel data sources (platform payments and utility bills, respectively) to build alternative credit scores for the financially underserved. By finding maneiras criativas de usar dados destinados a outros fins -Como comércio eletrônico ou pagamento-Para avaliar a capacidade de um indivíduo de pagar um empréstimo, essas empresas podem estender o acesso ao crédito ao sem-banco e mal marcado. Esse apoio chega às pessoas e lugares que mais precisam. Durante a pandemia covid-19, mais de 100 conjuntos de dados foram divulgados nesta troca, desde informações de resposta do governo até contagens de casos até dados de mobilidade.

Disaster and Incident Response

In the event of an epidemic, earthquake, hurricane, or other disaster, the UN’s Humanitarian Data Exchange allows governments and relief organizations to share data and coordinate response efforts so that support gets to the people and places that need it most. During the COVID-19 pandemic, more than 100 data sets have been released on this exchange, from government response information to case counts to mobility data.

At a local level, the Waze Connected Citizens Program is a two-way data exchange involving millions of users in more than 1,000 cities, along with public-sector partners in multiple countries, to facilitate coordinated responses to traffic accidents. Data on accidents and road conditions sourced from users is subsequently anonymized and shared with governments for use in infrastructure planning. Government agencies, in turn, provide data on maintenance efforts back to users through the exchange, allowing for better route planning.

O compartilhamento de dados também pode ajudar a validar hipóteses sobre as realidades pós -crise. Após o furacão Katrina, por exemplo, grupos voluntários em Nova Orleans conseguiram economizar tempo e dinheiro em seus esforços de reconstrução, comparando dados de correspondência pré e pós-tempestade da empresa de marketing Valassis. Os dados permitiram que os voluntários mudassem horas para longe de pesquisas de trabalho intensivas em mão-de-obra e em direção a esforços reais de reconstrução. Da mesma forma, os dados da Valassis foram utilizados para demonstrar o retorno do investimento na revitalização dos bairros de Detroit de uma maneira mais rápida e mais eficaz do que as pesquisas no solo teriam permitido. O desmatamento e outros tipos de perda de recursos podem ser insidiosos porque ocorrem em áreas geograficamente dispersas, geralmente por longos períodos de tempo, e porque a colheita normalmente ocorre longe do ponto de consumo. A demanda por chifres de rinoceronte na Ásia, por exemplo, alimenta a caça furtiva na África, com efeito devastador na espécie. A demanda por óleo de palma nos EUA leva à colheita insustentável nas florestas de Bornéu. É um desafio para as pessoas em todo o mundo, assim como nos países afetados, entender toda a extensão do problema ou agir de maneira oportuna. Através de imagens de satélite e dados compartilhados por organizações e governos parceiros, o sistema alerta ONGs, governos e indivíduos de desmatamento que ocorrem em todo o mundo. Suas palmeiras (priorizando áreas, paisagens e ferramentas de montanha) permitem que as empresas localizem o desmatamento em sua cadeia de suprimentos de óleo de palma antes que ela aconteça, permitindo que elas intervam no tempo. A visualização de dados históricos permite que os usuários compreendam a extensão do desmatamento ao longo do tempo e do espaço. Os usuários podem revisar tendências históricas em todo o mundo ou se aprofundar em países específicos para entender o impacto de fatores como a madeireira e a política de conservação. Esse tipo de agregação de dados pode ajudar a conectar os bolsos de dados anedóticos para revelar uma narrativa atraente.

Resource Conservation

In the last 20 years, the world has lost 10% of its forest cover. Deforestation and other types of resource loss can be insidious because they occur over geographically dispersed areas, often over long periods of time, and because harvesting typically takes place far from the point of consumption. Demand for rhinoceros horns in Asia, for instance, fuels poaching in Africa, with devastating effect on the species. Demand for palm oil in the US leads to unsustainable harvesting in the forests of Borneo. It is challenging for people around the world, as well as in the affected countries, to grasp the full extent of the problem or to act in a timely fashion.

The World Resource Institute’s Global Forest Watch raises awareness by closing the gap between deforestation sites and supply chain decision makers. Through satellite imaging and data shared by partner organizations and governments, the system alerts NGOs, governments, and individuals of deforestation taking place around the world. Its PALM (Prioritizing Areas, Landscapes, and Mills) risk tool lets companies spot deforestation in their palm oil supply chain before it happens, enabling them to intervene in time.

By aggregating data from multiple locations, Global Forest Watch also raises awareness of the problem’s magnitude. Visualization of historic data allows users to grasp the extent of deforestation across time and space. Users can review historic trends worldwide or delve into specific countries to understand the impact of such factors as logging and conservation policy. This kind of data aggregation can help connect pockets of anecdotal data to reveal a compelling narrative.

A Cisco fez parceria com o World Wildlife Fund, Dimension Data (parte da NTT) e FLIR Systems, um produtor de câmeras de visão noturna, para rastrear populações da vida selvagem e notificar Rangers sobre possíveis atividades de caça furtiva em várias reservas de jogo. A Cisco contribui com a tecnologia de rede e IoT e desenvolve soluções adaptadas a espécies ameaçadas específicas e seus locais. Dados de imagens de satélite e dispositivos de rastreamento que indicam a atividade de caça furtiva são compartilhados com as autoridades para aumentar a conscientização. A caça furtiva de rinocerontes em áreas protegidas despencou 96% desde que a solução foi implementada. Por exemplo, a plataforma Recichain da BASF combina a tecnologia blockchain com funções que permitem rastreamento preciso e compartilhamento de dados garantidos para melhorar a classificação, rastreamento e monitoramento de plásticos em toda a cadeia de suprimentos. Os fabricantes de polímeros criam um "crachá digital" para seus produtos, que são rastreados por fabricantes de bens de consumo, coletores de resíduos e recicladores. O Blockchain permite e valida o compartilhamento de dados dos crachás digitais. No geral, o recichain permite uma cadeia de suprimentos mais circulares para plásticos reciclados, ajudando a quantificar o conteúdo reciclado, melhorar a qualidade da classificação, avaliar a economia da reciclagem e monitorar os ciclos de vida dos polímeros.

Data sharing can also facilitate coordination and foster trust among multiple parties in a supply chain, enabling new business models in a circular economy. For example, BASF's reciChain platform combines blockchain technology with functions that enable accurate tracking and secured sharing of data to improve the sorting, tracing, and monitoring of plastics throughout the supply chain. Manufacturers of polymers create a “digital badge” for their products, which are then tracked by consumer goods manufacturers, waste collectors, and recyclers. Blockchain enables and validates the sharing of data from the digital badges. Overall, reciChain enables a more circular supply chain for recycled plastics by helping to quantify recycled content, improve sorting quality, assess recycling economics, and monitor polymer life cycles.

Saúde Pública

Nos primeiros meses da crise Covid-19, governos e organizações de saúde pública lutaram para entender as características do romance Coronavírus. Muito rapidamente, bancos de dados globais foram estabelecidos para monitorar não apenas a contagem de casos, mas também as ações que os governos estavam tomando em resposta. Com esses dados, os pesquisadores podem estudar os efeitos das decisões políticas de um país, como bloqueios e rastreamento de contato, para informar as decisões políticas em outros. O compartilhamento de dados ajudou a validar hipóteses em velocidade e escala. A Cuebiq, uma empresa de pesquisa de dados de localização, transformou os dados do GPS em um índice de mobilidade pessoal. Nos primeiros meses da pandemia, a Universidade Carnegie Mellon usou dados de sintomas autorreferidos do Facebook e Google Pesquisas para compilar mapas interativos de indicadores CoVID-19 nos EUA. A Kinsa, uma empresa de tecnologia em saúde, alavancou dados de termômetros inteligentes para prever pontos de acesso. A Scripps usou dados biométricos de dispositivos vestíveis para entender melhor os principais indicadores de saúde dos resultados da Covid. Como a crise está longe de acabar em muitos países, esse tipo de coleta, agregação e compartilhamento do mundo real ainda está contribuindo para a resposta em saúde pública em evolução.

Many organizations have contributed data drawn from their businesses to help researchers and others paint a more complete picture of the crisis. Cuebiq, a location data research company, transformed GPS data into a personal-mobility index. In the early months of the pandemic, Carnegie Mellon University used self-reported symptoms data from Facebook and Google surveys to compile interactive maps of COVID-19 indicators in the US. Kinsa, a health technology company, leveraged data from smart thermometers to forecast hotspots. Scripps used biometric data from wearable devices to better understand the leading health indicators of COVID outcomes. Since the crisis is far from over in many countries, this kind of real-world data gathering, aggregation, and sharing is still contributing to the evolving public-health response.

O compartilhamento de dados também permite a coordenação entre autoridades de saúde pública e cidadãos particulares. Cerca de 500 Aplicativos de rastreamento de contato foram desenvolvidos em todo o mundo. Enquanto esses diferem no nível de sucesso-e alguns aumentam as preocupações com a privacidade-exemplos de maior prática permitem que as autoridades de saúde pública informem os cidadãos sobre riscos locais de covid e os cidadãos ajudem as autoridades de saúde pública a pintar uma imagem mais completa das taxas covid local. O compartilhamento de dados pode ainda mais a inovação, permitindo a agregação de dados de uma variedade de fontes e facilitando o acesso a inovadores e cientistas. A agregação pode envolver a combinação de várias instâncias dos mesmos dados (como séries temporais e amostras grandes) ou diferentes tipos de dados (como desempenho da máquina e consumo de energia). Os dados nos quais se baseiam podem vir de equipamentos e sensores de campo, instrumentos de pesquisa e robôs de campo, bem como de imagens e drones de satélite. Pode ser usado não apenas para aumentar os rendimentos e lucros dos agricultores, mas para combater as mudanças climáticas. Na primeira fase, o Indigo faz parceria com outras organizações para usar dados compartilhados pelos agricultores para quantificar o carbono do solo, juntamente com as emissões de metano e óxido nitroso, e acelerar o seqüestro de carbono. No futuro, o Indigo planeja pagar aos agricultores que adotam a agricultura regenerativa por cada tonelada de carbono capturada e vender certificações a empresas que desejam compensar suas pegadas de carbono. Ao trabalhar com reguladores de mercado estabelecidos, a Indigo está apoiando um mercado transparente e atuando como intermediário, injetando assim a confiança no mercado de crédito de carbono. A Schneider Electric está agregando dados de parceiros e clientes em sua plataforma de ecosstruxuras, facilitando o compartilhamento de dados com os desenvolvedores de aplicativos em sua troca elétrica Schneider e patrocinando competições em drivendata para novas soluções de gerenciamento de energia. Ainda existem muitas barreiras, mas, dado o valor potencial mostrado pelos mega-uso descritos acima e muitos outros, os líderes do setor público e privado devem pensar muito sobre onde podem contribuir e como podem superar os obstáculos. Os líderes de empresas que desejam ampliar suas estratégias totais de impacto social podem avaliar quais ativos de dados eles podem contribuir, fazendo -se estas perguntas:

Climate Change

Combating climate change requires a combination of existing solutions with new insights and technologies. Data sharing can further innovation by allowing the aggregation of data from a variety of sources and by easing access for innovators and scientists. Aggregation can involve combining multiple instances of the same data (such as time series and large samples) or different types of data (such as machine performance and energy consumption).

Precision agriculture showcases the power of aggregating and analyzing data from many sources in the development of new technologies. The data on which it is based can come from equipment and field sensors, survey instruments, and field robots, as well as from satellite imagery and drones. It can be used not only to increase farmers’ yields and profits, but to tackle climate change.

In 2019, Indigo Ag launched Indigo Carbon with the goal of incentivizing farmers to remove carbon from the atmosphere and sequester it in their soil. In the first phase, Indigo partners with other organizations to use data shared by farmers to quantify soil carbon, along with methane and nitrous oxide emissions, and accelerate carbon sequestration. In the future, Indigo plans to pay farmers who embrace regenerative agriculture for each ton of carbon captured and to sell certifications to companies that want to compensate for their carbon footprints. By working with established market regulators, Indigo is supporting a transparent marketplace and acting as an intermediary, thereby injecting trust into the carbon credit market.

Broader data sharing can harness talent for innovation. Schneider Electric is aggregating data from partners and customers on its EcoStruxure platform, facilitating data sharing with application developers on its Schneider Electric Exchange, and sponsoring competitions on DrivenData for new energy management solutions.

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In previous articles in this series, we argued that effective data-sharing ecosystems achieve a balance among the value, risks, and costs involved in accessing and using participants’ data. There are still many barriers, but given the potential value shown by the mega-use-cases described above and many others, public- and private-sector leaders should think hard about where they can contribute and how they can overcome the hurdles. Leaders of companies looking to broaden their total societal impact strategies can assess which data assets they can contribute by asking themselves these questions:

• Onde nossos dados corporativos podem ser usados ​​para maior transparência? Podemos ajudar a gerar confiança entre as partes para desenvolver novas soluções para os problemas mais críticos da sociedade?
• Nossos dados podem ser usados ​​para aumentar a conscientização? Para medir os resultados?
• Podemos compartilhar nossos dados em uma plataforma ou em um ecossistema para promover uma maior inovação? Podemos participar do desenvolvimento de novas soluções, alavancando fontes de dados fora de nossa empresa? Também pode ajudar a identificar oportunidades para desenvolver novos modelos de negócios que promovam a vantagem comercial e os benefícios sociais. Participar de ecossistemas de dados como provedor de dados ou soluções pode ser uma parte crítica de uma estratégia abrangente para o impacto social total e a inovação de modelo de negócios sustentável. O Institute é o think tank de estratégia do Boston Consulting Group, dedicado a explorar e desenvolver novas idéias valiosas de negócios, tecnologia e ciência, adotando a poderosa tecnologia de idéias. O Instituto envolve os líderes em discussões e experimentações provocativas para expandir os limites da teoria e prática dos negócios e traduzir idéias inovadoras de dentro e além dos negócios. Para mais idéias e inspiração do Instituto, visite nosso

Addressing these questions can help businesses find opportunities to share their data directly for the good of society. It can also help identify opportunities to develop new business models that will promote both business advantage and social benefits. Participating in data ecosystems as a data or solution provider can be a critical part of a comprehensive strategy for total societal impact and sustainable business model innovation.

The authors thank their colleague Dominique Lacassie for contributions to this article.